Iniciativa cultural: Livro resgata história do Movimento Escoteiro em SC


Um dos mais antigos movimentos juvenis do mundo é o Movimento Escoteiro, que remonta a um acampamento na ilha inglesa de Brownsea, em 1907, e que chegou a Santa Catarina em 1913. Agora, um projeto cultural vai resgatar a passagem do Escotismo pelas cidades catarinenses e se tornar um livro que vai documentar as centenas de iniciativas em cidades de todas as regiões do Estado.

Para que o projeto cultura seja viabilizado, o proponente da iniciativa, Jamil Antonio Dias, apresentou a proposta ao Governo Federal, por meio da Lei de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet, que permite dedução do imposto de renda, seja por pessoa física ou por pessoa jurídica. A proposta foi aprovada em 2020 e publicada no Diário Oficial da União, atestando sua legalidade.

Para apoiar a iniciativa, há dois caminhos: a dedução de até 6% do valor integral devido ao Imposto de Renda, no caso de pessoa física, ou de até 4% para pessoa jurídica, que atuem com tributação com base em regime de lucro real.

“Ao editar esse livro pretendemos fazer o registro perene desse movimento atuante no mundo inteiro, fazendo um recorte de sua trajetória em Santa Catarina. A publicação permitirá ao leitor fazer um passeio pelas inúmeras atividades realizadas nesse um século de vida, se colocando dentro delas, através das inúmeras fotos e histórias relatadas”, descreve o empresário e produtor cultural que está à frente da Amil Agência de Cultura.

De acordo com a Organização Mundial do Movimento Escoteiro, há mais de 40 milhões de escoteiros, jovens e idosos, mulheres e homens, em mais de 200 países e territórios. Mais de 500 milhões de pessoas foram escoteiras, incluindo pessoas proeminentes em todas as áreas.

No Brasil, cerca de 80 mil associados, presentes em todos os estados praticam o Movimento Escoteiro, de acordo com o censo realizado pelos Escoteiros do Brasil, distribuídos em 1.506 grupos escoteiros.

O que é o projeto ‘Resgate Histórico do Movimento Escoteiro em SC’

O projeto tem como ação o levantamento de informações e documentos históricos que registrarão um século de prática do escotismo no estado e de como isso influenciou a formação sociocultural nas cidades que tiveram e têm grupos escoteiros. Traçando uma linha de presente e de futuro, uma referência que pode manter a identidade e desenvolver novos rumos.

Um corpo documental único do Escotismo Catarinense cuja importância e riqueza extrapolam os interesses da própria instituição, que são relevantes para história do Estado e que, ao longo das décadas de existência, tornou-se também uma fonte de manifestação de hábitos e costumes.

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